Quem está acompanhando as movimentações políticas deste ano, deve ter notado algumas mudanças radicais que têm deixado os brasileiros atentos.
Uma das principais ocorrências no momento é referente ao corte de verbas na educação. Afinal, de que forma isso irá nos afetar? Acompanhe o texto a seguir e passe a entender o assunto:
O Governo do Presidente Jair Bolsonaro representou grandes mudanças, e isto não se dá só a mudança de partidos e objetivos políticos, mas como a atuação de suas medidas.
De acordo com alguns líderes políticos, os cortes foram necessários para reverter a situação econômica e reerguer o país. Mas como será que isto afetará o brasileiro?
Vamos começar falando das instituições federais de ensino superior. Algumas de nossas universidades são reconhecidas como as melhores da América Latina, bons exemplos são Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Cerca de 33% da verba educacional é destinada para estas instituições e isso é revertido em bolsa de iniciação científica, incentivo ao estudo, corpo docente, manutenção, pesquisa, entre outros aspectos.
Com o corte de gastos com a educação, as universidades declaram ser difícil manter o patamar de qualidade e é temido que as instituições sejam rebaixadas no ranking de universidades de referência.
O Governo é responsável pelo gasto anual do estudante da rede pública, tanto para o ensino básico como para o ensino superior. Teme-se que os índices de melhoria conquistados voltem a retroceder.
E isto pode estar afetando diretamente nas vagas ofertadas pelos vestibulares. A expectativa é que os vestibulares 2025 estejam mais concorridos e menos se gaste com os candidatos selecionados.
Além disso, é possível considerar quase nula a possibilidade de os estudantes de universidades públicas estarem participando de programas como o de intercâmbio.
O mesmo pode ser dito para os programas de intercâmbio do ensino médio, aplicado em alguns estados. Temos como exemplo o Programa Ganhe o Mundo (PGM) e o Programa Gira Mundo da Paraíba.
A universidade também terá problemas para a manutenção de prédios, salas e para a distribuição de bolsas de monitoria, pesquisa e iniciação científica.
Essas consequências podem afetar diretamente na qualidade da universidade pública e nas avaliações do Ministério da Educação (MEC).
A mesma queda na qualidade pode ser esperada para os hospitais universitários, mantidos em todos os estados a partir de verba pública.
Em relação aos incentivos por parte da educação em lazer e cultura, as previsões são bem negativas pois os cortes estarão limitando o acontecimento deles.